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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

NUTRIÇÃO NOS DOENTES HEPÁTICOS




"A terapia ortomolecular consiste em proporcionar a cada pessoa a concentração ótima das substâncias que estão presentes em nosso organismo com o fim de corrigir alterações e manter uma boa saúde."


Palavras do Linus Pauling, duas vezes Premio Nobel e Professor de Química na Universidade do Stanford (EUA) explicando sobre o efeito da nutrição ao falar sobre o poder da alimentação no ser humano ao se referir à necessidade de ingerir vitaminas, minerais, oligoelementos, aminoácidos, enzimas, ácidos gordurosos, fitohormonas, etc., de forma correta.

Devemos entender que nossa alimentação determina o grau de saúde que podemos apresentar. Portanto, nossa alimentação deverá conter suficientes gorduras, hidratos de carbono e proteínas assim como vitaminas e minerais. 

A alimentação em pacientes com hepatite e extremamente importante. A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser ocasionada por uma infecção, uma intoxicação ou um processo alérgico embora as mais freqüentes som ocasionadas por vírus. A hepatite tóxica em geral é de origem alimentar ou medicamentosa. 

Sabemos que o um fator decisivo para prevenir infecções é que o sistema imune se encontre em boas condições de funcionamento. Embora a constituição genética influa em grande medida sobre a imunidade também o fazem os fatores externos sendo os principais a dieta e os hábitos de vida.

A alimentação influi enormemente sobre a atuação dos glóbulos brancos que constituem a primeira linha de defesa contra as infecções como é o caso dos neutrofilos encarregados de fagocitar bactérias, vírus e células cancerosas (e dos linfócitos) entre os que se encontram os linfócitos B e T e as células "natural killer" (assassinas naturais). 

Os linfócitos B produzem anticorpos que destroem bactérias, vírus e células dos tumores. Os linfócitos T dirigem muitas das atividades imunitarias e produzem interferon e interleucina, dois agentes químicos fundamentais para bloquear as infecções, fundamentais na hepatite.

Para conseguir uma boa qualidade de vida é necessário repousar e dormir suficientemente e evitar realizar esforços, controlar o estresse, as tensões nervosas e emocionais, evitar uma dieta complexa e de difícil digestão, diminuir a ingestão de gorduras saturadas, açúcares refinados ou alimentos fritos já que geram muitos resíduos metabólicos, substituir os hidratos de carbono simples por complexos, consumir frutas e vegetais, consumir fibras vegetais para facilitar a eliminação dos resíduos tóxicos e medicamentosos. Também é necessário evitar todos aqueles alimentos que possam sobrecarregar a função hepática, não ingerir absolutamente bebidas alcoólicas, aditivos ou poluentes químicos e, na medida do possível, fazer o menor uso de medicamentos e aumentar o consumo de alimentos com propriedades antibióticas (alho, cebola, rabanetes, alho-porro, etc.), e daqueles que estimulam a atividade do sistema imune e dos que possuem ação alcalina, como o limão. 


ALIMENTOS RECOMENDADOS NAS HEPATITES: 

- Óleos de sementes de primeira pressão em frio.

Excelentes para a saúde quando ingeridos sem abusar. O melhor é consumir diariamente azeite de oliva, rico em ácido oléico capaz de manter o equilíbrio entre as gorduras saturadas e insaturadas. 

- Acerola. 

É a fruta mais rica em vitamina C e, além disso, contém flavonoides (hesperidina e rutina). Melhora a função imunitaria e a produção de interferon. 

- Alhos e cebolas. 

O alho é um antibiótico natural. É ativo frente a numerosas bactérias, vírus, fungos e parasitas além de ser rico em vitaminas e sais minerais. O alho alho-porro possui também ação antibiótica. A cebola é similar ao alho e rica em flavonoides, enzimas e sais minerais. 

- Alcachofra e cardo.

Seu conteúdo no Silimarina e cinarina melhora a função hepática e desintoxica o fígado.

- Alfafa.

Rica em oligoelementos e minerais que favorecem a síntese de anticorpos. 

- Cerejas, morangos e groselhas.

Contêm importantes antioxidantes e melhoram a circulação a nível portal no fígado. 

- Agrião. 

Ajuda na recuperação e o bom funcionamento hepático. 

- Cereais integrais. 

Hidratos de carbono complexos que contribuem com vitaminas do grupo B necessárias para o bom funcionamento hepático. 

- Chucrute.

Favorece o metabolismo hepático. 

-Ameixa.

É pobre em sódio, gorduras e proteínas pelo que é adequada nos casos de doenças hepáticas. 

- Cúrcuma.

A curcumina é um pigmento amarelo com efeitos protetores para o fígado similares a Silimarina e a cinarina do cardo Mariano e a alcachofra.

- Dente de leão. 

Tal qual a alcachofra e o cardo é um dos indicados na alimentação do doente hepático. É um grande desintoxicante e depurativo do fígado. 

- Framboesa.

Facilita a eliminação das substâncias que produzem as infecções. 

- Geléia real.

Exerce uma ação lhe revitalizem e tonificante da função imunitaria. 

- Kiwi. 

Inmunoestimulante por seu conteúdo em oligoelementos, minerais e vitamina C.

- Lecitina de Soja. 

Contém colina, uma vitamina necessária para o metabolismo hepático.

- Legumes e verduras com folhas verdes. 

Contribuem com ácido fólico que ajudam à recuperação dos hepatócitos.

- Levedura de cerveja. 

Fonte importante de vitaminas do grupo B, selênio, zinco, inositol e colina.

- Limão. 

É um alimento inmunoestimulante de grande utilidade em todo tipo de infecções. 

- Litchia. 

É muito útil por sua ação inmunoestimulante.

- Maçã. 

Descongestionante do fígado.

- Melão. 

É hidratante e remineralizante. Favorece a reposição da água e das sai minerais, que se perdem nos casos de doenças infecciosas.

- Mel.

Contém frutose que facilita a formação de glucógeno e melhora o funcionamento hepático. 

- Nêsperas.


Descongestionante hepático capaz de melhorar a hepatomegalia. 

- Rabanete.

É rico em compostos sulfurosos entre os que se destaca a rafanina, de grande poder antibiótico, antiviral e inmunoestimulante, sobre tudo a nível hepático. 

- Sesamo.

Contém vitaminas do grupo B que facilitam o bom funcionamento e a regeneração das células hepáticas.

- Cogumelos: shii-take, may-take, etc. 

Estimulantes da produção de interferon.

- Tapioca.

É a farinha de mandioca que contribui com hidratos de carbono de fácil assimilação sem conter gorduras o que facilita a função hepática. 

- Tomate. 

Ricos em carotenóides antioxidantes e em minerais de ação inmunoestimulante. 

- Uva. 

Contribuem com açúcares naturais e vitaminas antioxidantes ativando a função desintoxicadora. Estimula também a produção de bílis o que descongestiona o fígado e facilita a circulação de sangue por seu interior. Facilita o retorno do sangue do aparelho digestivo ao fígado com o qual diminui a hipertensão portal. 


ALIMENTOS PREJUDICIAIS PARA OS DOENTES HEPÁTICOS:

- Alimentos fritos. 

Não são recomendáveis por sua riqueza em gorduras que se oxidam pelo calor da fritura. 

- Alimentos refinados. 

Debilitam as defesas orgânicas ao nos privar de nutrientes importantes. O mas conhecido é o açúcar refinado.

- Alimentos tiramino-liberadores.

Compreende os queijos e carnes preparadas, os frios, os alimentos defumados, o vinho branco e o chocolate. 

- Açúcares.

Todos eles, em excesso, conseguem diminuir a resposta imunitaria frente às infecções. 

- Bebidas alcoólicas.

Resultam altamente prejudiciais para o fígado. A abstinência deve ser total. A ingestão de bebidas alcoólicas agrava a icterícia.

- Carne e embutidos. 

Não são recomendados porque contêm gorduras saturadas, sal e proteínas em abundância. 

- Chocolate.


Contém açúcares e gorduras em abundância pelo que está contra-indicado. 

- Leite e derivados. 

Sobre tudo quando a leite e os derivados são integrais, os quais exigem do fígado um esforço extra que não e recomendado quando existem alterações hepáticas. Dar preferência a leite desnatada.

- Manteiga, fígado de animais e laticinios gordurosos.

A vitamina A que contêm estes mantimentos poderia acumular-se no caso de padecer alguma hepatopatía e aumentar a inflamação do fígado. 

- Creme de leite.

Contém uma grande quantidade de gordura pelo que sua digestão implica um esforço adicional para o fígado.

- Sal.

Favorece a ascite pelo que deve limitar-se seu consumo ou evitar-se totalmente.


COMPLEMENTOS DE VITAMINAS E MINERAIS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DO FÍGADO:

- Complexo B. 

Suas vitaminas são indispensáveis para a manutenção do fígado em bom estado de funcionamento. 

- Vitamina B12. 

Sua deficiência dificulta a capacidade do sistema imune, sem esquecer que também é necessária para sintetizar distintas enzimas, colina e material genético. 

- Ácido fólico. 

Favorece a atividade hepática.

- Selênio.

É deficiente quando existe qualquer alteração hepática mas além disso tem uma importante atividade sobre a função imune já que estimula a atividade dos leucócitos. A Castanha do Pará é a melhor fonte de Selênio.

- Fatores lipotrópicos. 

Evitam a infiltração de gordura do fígado e favorecem sua função. A metionina é convertida em cisteína e esta em glutation, péptido de grande importância na defesa contra numerosos agentes tóxicos. O glutation se combina diretamente com as substâncias tóxicas, forma compostos solúveis em água e se produz mais facilmente sua excreção a nível renal. 

- Ácido lipóico. 

É um potente antioxidante, protege o fígado dos danos causados pela acumulação de toxinas e, atua como potente desentoxicante.

- N-Acetil cisterna. 

É um potente protetor hepático com capacidade para neutralizar diferentes compostos tóxicos. 

- Vitamina C. 

Tem um importante papel por sua atividade frente aos poluentes; além disso é fundamental seu papel na atividade do sistema imunologico. Protege ao ácido fólico da oxidação. Tem uma conhecida atividade antiviral aumentando a atividade linfocitaria e incrementando os níveis de interferon natural.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Vitaminas e complementos minerais somente devem ser utilizados sem exceder as dose diária recomendada e nunca devem ser utilizados sem consultar antecipadamente o médico! 

Carlos Varaldo
Grupo Otimismo








http://www.hepato.com/p_dietas_comidas/alimentos_recomendados_20060912.html

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