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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Como regenerar e desintoxicar o fígado?





O fígado é um órgão essencial no nosso corpo porque tem a capacidade de nos proteger e de desintoxicar todo o organismo. É ele que gere a eliminação das toxinas, fruto de uma má higiene alimentar ou de deficiências hepáticas. Estas toxinas quando não são convenientemente eliminadas vão acumular-se no organismo causando diversas doenças e perturbações: obesidade, colesterol, triglicéridos, disfuncionamento do sistema imunitário, enxaquecas e cefaleias, doenças da pele, obstipação, intoxicação e perda de vitalidade.



Os sintomas mais frequentes de um mau funcionamento hepático são:

•Más digestões;
•Mau hálito e língua suja;
•Flatulência e ventre inchado;
•Síndrome de intestino irritável;
•Prisão de ventre;
•Aumento de peso;
•Colesterol e triglicéridos elevados;
•Agravamento dos problemas alérgicos, como por exemplo, a febre dos fenos, erupções cutâneas, urticária e mesmo asma;
•Dificuldade na digestão de alimentos gordos;
•Vesícula biliar preguiçosa e com cálculos;
•Excesso de calor corporal por vezes associado a transpiração ou odores corporais muito activos.
 
Quando o nosso fígado se torna preguiçoso ou trabalha deficientemente há uma quantidade exagerada de resíduos tóxicos que entram na circulação sanguínea, pois o fígado não consegue metabolizá-los e eliminá-los. Estas toxinas podem perturbar o bom funcionamento cerebral com modificação de comportamento, depressão ou confusão mental.

A preguiça hepática pode manifestar-se de diversas formas pelo que é tão importante ajudar constantemente este órgão a manter o seu bom funcionamento. Um fígado que controle mal o teor de lípidos e das proteínas, e se estes se tornam excessivos, o sangue torna-se viscoso e espesso, com dificuldade a circular podendo mesmo causar graves problemas de tensão.

Na medicina tradicional chinesa o fígado é considerado como um órgão de extrema importância, sendo classificado como um dos cinco principais. Segundo os médicos chineses é indispensável que o fígado funcione bem para que a energia corporal circule harmoniosamente. E sempre que têm de tratar casos de obesidade começam sempre por ajudar o fígado a desempenhar correctamente as suas funções. Costumam avaliar o estado do fígado observando os olhos do paciente que se apresentarão secos e avermelhados com picadas ou formigueiros sempre que o fígado apresente perturbações de funcionamento. Se os olhos se apresentam brilhantes e claros (sem vasos sanguíneos dilatados) é um bom augúrio para o fígado.

O nosso programa de desintoxicação do fígado

Um fígado saudável preserva e mantém o bom funcionamento do organismo protegendo o sistema imunitário e eliminando os riscos de várias doenças que resultam de uma intoxicação lenta e silenciosa do organismo.

Melhorando o bom funcionamento do fígado com um regime alimentar apropriado e tomando regularmente tónicos hepáticos podem diminuir-se muitas situações de perigo para o organismo, revitalizando consideravelmente a nossa vitalidade.

Um verdadeiro programa de desintoxicação e drenagem do fígado deve ser seguido durante 8 semanas consecutivas, para que este órgão seja convenientemente desintoxicado e regenerado. Ao longo destas 8 semanas vão constatar a eliminação dos sintomas mais preocupantes, o equilíbrio do teor de colesterol e triglicéridos, estabilização da tensão arterial, regularização da energia vital, maior eliminação de toxinas através da urina e fezes.

As pessoas com peso excessivo podem perder neste período do programa de desintoxicação de 7 a 11 quilos, mesmo nos casos em que já tenha experimentado todas as dietas.

Este programa é ideal para homens e mulheres, mas se têm problemas graves ou crónicos como diabetes ou problemas renais deverão fazê-lo com o acordo do médico ou nutricionista.

Exemplo de um dia de regime da 1ª semana:

Para purificar o fígado começar por beber logo ao levantar 1 grande copo de água morna a que junta uma dose de HEPADETOX.

Depois pode escolher:
Salada de frutas da época + leite de soja. Salpicar com 1 colher de sobremesa de sementes de girassol, e 1 colher de sobremesa de amêndoas picadas.
2 fatias de pão integral torrado ou 2 galettes de arroz barradas com compota natural sem açúcar, TARTEX, TAHIN ou mel.
Beber 1 chávena de chá verde ou de substituto de café – Bambu.
Tomar 1 dose de CARDO MARIANO no fim da refeição.

Ao meio da manhã ou da tarde pode comer 1 peça de fruta, 1 iogurte de soja, ou 1 barra de proteínas.

15 minutos antes do almoço tomar 15 gotas de BOLDOCYNARA num pouco de água.

Almoço: Salada de alface + cenoura ralada + beterraba ralada, 1 posta de salmão grelhado ou cozido, 2 fatias de pão integral, maçã cozida.

Tomar 1 dose de CARDO MARIANO no fim da refeição.

15 minutos antes do jantar tomar 15 gotas de BOLDOCYNARA num pouco de água.

Jantar: Puré de brócolos, cenoura e cebola, peito de frango grelhado, dose de arroz integral ou arroz Mélange, 1 peça de fruta ou 1 sobremesa de soja.

Tomar 1 dose de CARDO MARIANO no fim da refeição.

Ao deitar tomar 1 TISANA FÍGADO que pode adoçar com um pouco de mel. Caso tenha prisão de ventre forte tome juntamente com a tisana 1 colher de sobremesa de LINOFORCE.








Cardo Mariano (Silybum marianum)

História

Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.
Características

Os frutos do Cardo Mariano são negros e brilhantes, é uma planta herbácea, anual ou bienal, pertencente à família das Asteraceae e nativa da região mediterrânica.
Propriedades medicinais

A silimarina protege contra as mais severas necroses hepáticas, tais como as provocadas pelo tetracloreto de carbono e contra lesões tóxicas do fígado ocasionadas pelas toxinas de cogumelos venenosos. As substâncias activas doCardo Mariano também podem ser usadas curativamente, isto é, depois da ingestão de produtos tóxicos. Uma vez que alguns venenos levam algumas horas a serem absorvidos e a chegar ao fígado, a silimarina pode atrasar a sua assimilação, permitindo ao organismo eliminar as toxinas. Contudo, o efeito curativo é mais fraco que o efeito preventivo. Outro efeito terapêutico é devido à silibina, um componente da silimarina. A silibina estimula várias funções das células hepáticas, tais como a proliferação celular, a síntese proteica, a assimilação do oxigénio, a formação de energia, a reparação das membranas celulares danificadas, etc. A silimarina tem uma forte acção antioxidante, protegendo as células hepáticas contra a peroxidação lipídica. A silimarina estimula a actividade da superoxidodismutase (SOD) e aumenta os níveis de glutatião peroxidase (GSH), os dois principais sistemas enzimáticos envolvidos na neutralização dos perigosos radicais livres do oxigénio. a silimarina tem ainda acção anti-inflamatória e anti-alérgica. 


Tisana nº 5 - Fígado e Vesícula









TISANA II - FÍGADO E VESÍCULA
As plantas aqui reunidas vão actuar principalmente sobre a função hepática, e estão indicadas para situações como, mau-estar, enfartamento, excesso de gases, fígado gordo, cálculos vesiculares e renais.






A tisana é um tipo de infusão que consiste em adicionar ervas medicinais a água a ferver durante cinco ou seis minutos num recipiente tapado. Após esse tempo retira-se o recipiente do fogo, deixando descansar (ainda tapado) por cerca de 15 minutos. A tisana está pronta a ser consumida, após ser coada e colocada numa chávena.
"Chá de ervas" é frequentemente utilizado para designar todas as infusões feitas a partir de diferentes partes de plantas (não necessariamente ervas - casca, folhas, flores, etc). Exemplos mais comuns: chá de camomila, chá de erva-cidreira, chá de tília, chá de menta, chá de limão, chá de flor de laranjeira, etc.
No entanto, essas infusões são tisanas e não rigorosamente chás, uma vez que o termo chá designa única e exclusivamente a bebida preparada através da infusão de folhas, flores ou raízes da planta Camellia sinensis .


Leia mais :  http://universoalimentos2.blogspot.com/2010/06/chas-infusoes-e-tisanas.html




Doenças Hepáticas e o seu Tratamento Geral -- Encontramos hoje freqüentes alterações nas várias funções hepáticas: secreção da bilis, defesa antiinfecciosa, funções antitóxicas, regeneração do sangue, processos de formação e desintegração no metabolismo de proteínas, açúcares ou gorduras. As possibilidades de perturbação do metabolismo do fígado, esse grande e complicado laboratório do corpo humano, são tão numerosos que provavelmente só as conhecemos numa pequena parte.
No regime de cura das enfermidades hepáticas, ocupa hoje lugar de destaque a alimentação ou plano dietético oportunos. Todas as doenças do fígado começam com um metabolismo defeituoso e o melhor modo de influir nesta função é a alimentação.
A maior parte dos atuais medicamentos de 'efeitos hepáticos, assim como todos os processos de tratamentos técnicos ainda muito apreciados, não reúnem condições para um regime de cura razoável e natural.
A alimentação rica em hidrocarbonatos, considerada anteriormente e durante muito tempo como a mais eficaz, com consumo adicional de glicose e insulina, ficou quase totalmente olvidada. Também não se pode admitir a recomendada pelos norte-americanos, de quantidades extraordinariamente elevadas de proteínas.
Consideramos mais seguro o ponto de vista de que em todas as inflamações hepáticas agudas (isto é, em todas as hepatites), o melhor resultado obtém-se seguindo estas normas básicas:
1. Proteínas suficientes.
2. Abundantes substâncias açucaradas (hidrocarbonatos).
3. Pouca gordura.
4. Vitaminas abundantes.
5. Fermentos abundantes.
6. Líquidos abundantes.
7. Abundantes substâncias ricas em celulose.
8. Adição ínfima de sal. 
Em todas as doenças crônicas do fígado (hepatose), entre as quais figuram as lesões celulares por bactérias e alimentos tóxicos ou excitantes (álcool), assim como as curas defeituosas depois de hepatites, isto é, a atrofia do figado, temos de executar fundamentalmente as mesmas exigências dietéticas. As células hepáticas necessitam, precisamente para a sua estruturação e funções próprias, de um série de produtos valiosíssimos, especialmente os de desintegração da albumina com rico conteúdo de enxofre (aminoácidos, meteonina e cistina). Como, porém, especialmente na cirrose hepática, há o perigo de hidropisia abdominal, é necessário manter muito reduzido o consumo de líquidos e evitar o mais possível a adição de sal.






Fundamentos do Regime Dietético Para o Fígado -- 1. Frutas e sucos de fruta, devido ao seu conteúdo em vitaminas, minerais e fermentos bem como ao seu conteúdo em açúcar fácil de absorver e aos efeitos estimulantes ao apetite, refrescantes diuréticos. Ao mesmo tempo, a fruta cumpre a exigência de abundante contribuição de celulose com o mínimo de sal comum. Anteriormente, evitavam-se os regimes de fruta, e sobretudo os de fruta seca, para os doentes hepáticos. Quando se aprendeu melhor o valor dietético da fruta fresca, passou esta então a fazer parte de todo o regime hepático, sobretudo para enfermidades crônicas do fígado.
Cumpre ter muito em conta as nossas considerações sobre o consumo de bananas, uvas, cerejas e morangos.
2. Legumes e saladas. Cenouras, beterrabas e tomates, e também, eventualmente, rábano doce, amargo e encarnado. 
Em todo o caso, começar com sucos em primeiro lugar, e só depois com os legumes refogados e crus, finamente picados, seguindo-se finalmente as saladas, que já exigem algum esforço digestivo.
Os legumes secos (feijão, lentilhas, ervilhas amarelas) contêm muitas vezes, além da sua flatulência, material que se torna inassimilável para o fígado doente; devem suprimir-se absolutamente do regime hepático.
As batatas desempenham no regime hepático um papel essencial e justificado, sobretudo na forma de purê. Quer dizer, satisfazem na sua maior parte as exigências que impusemos para um regime hepático, permitindo além disso excelente combinação com o leite e a fruta.
3. O leite presta valiosos serviços devido ao seu elevado teor de albumina, ao seu considerável conteúdo em vitaminas e, ao mesmo tempo, ao seu equilibrado teor de gordura. Além disso, o leite é fonte de lecitina, uma substância ativa para o sistema nervoso e o fígado, composta de ácidos gordos, ácidos fosfoglicéricos e colina. Esta última substância é um dos fatores úteis para o fígado, que impede o seu engorduramento e resolve as alterações na função de desintoxicação do fígado.
Os produtos de leite azedo (leite coalhado, iogurte, assim como leite desnatado e o soro de manteiga são preferidos ao leite completo pelo seu sabor refrescante. Em todas as formas de icterícia e de doenças do fígado reconhece-se o valor curativo do leite.
4. Os produtos cereais são muito úteis por causa do elevado conteúdo de hidrocarbonatos com as vitaminas B do gérmen de cereais, de especial eficácia no fígado, e muitas outras matérias ativas, sobretudo no emprego de papas de cereais e gérmens de trigo. Nos primeiros dias da hepatite aguda são convenientes os regimes de arroz só, arroz e banana, arroz e cenouras, e para a regeneração, mais tarde, papas de grãos de trigo, bananas e leite e cereais integrais.
5. O mel é muito importante, devido ao seu conteúdo de hidrocarbonatos e sobretudo de açúcar de fruta. Já nas indicações referentes ao mel, se disse que com o consumo de açúcar de fruta se conseguem melhores resulta_ dos curativos do que com o do açúcar de uva (glicose). Está demonstrado, precisamente, que o fígado lesado não se encontra já em condições de transformar a glicose em glicogênio. O organismo prefere, por todos os modos, efetuar essa função imprescindível com frutose, porque para isso utiliza uma cadeia de reações totalmente distinta. O açúcar de fruta é transformado até 39 % em glicogênio num processo metabólico que se efetua com rapidez dez vezes maior do que quando emprega glicose, com o que simultaneamente aumenta o aproveitamento dos demais tipos de açúcar, tornando menos necessária a formação de glicogênio no fígado, descansando assim este órgão. O açúcar de frutas e sobretudo o mel constituem um importantíssimo fator no tratamento dietético das doenças hepáticas, quer sejam agudas quer sejam crônicas.
6. Ovos: Também são de apreciar na fase reconstrutiva, desde que, na medida do possível, sejam consumidos crus. A clara bate-se em ponto de neve e a gema mistura-se na sopa ou no caldo. Só como passagem à nutrição normal é que se consome, uma vez ou outra, um ovo passado por água e finalmente uma omeleta, que se prepara com clara batida, à qual se acrescenta, quando está em ponto de neve, a gema. Absorve-se, mediante um papel secante limpo, a maior parte da gordura frita para facilitar a digestão. Depois, é muito conveniente o consumo de fruta em forma de compota de maçã.
7. Gorduras: Na medida do possível basta a gordura contida no leite. Se nos doentes muito magros se deseja um aumento de peso, complementa-se a gordura de leite com 30 g diários, no máximo, de manteiga fresca, margarina vegetal da melhor qualidade ou azeite vegetal extraído a frio (de oliveira, semente de girassol, linho ou noz). O consumo de gorduras cárneas deve ser absolutamente suprimido.
8. Carne: É a carne, decerto, uma valiosa portadora de albulmina, mas contém por sua vez produtos da degradação metabólica (guanidina e outros), que sobrecarregam o fígado. No regime hepático deve-se renunciar à carne, assim como a todos os frios e defumados.
9. Devem proibir-se todos os excitantes, especialmente o álcool e o tabaco.
10. Devem preferir-se como bebidas, além do leite e sucos de frutas, infusões de camomila, hortelã-pimenta e celidônia.
Normas Práticas Para um Regime de Cura -- O regime curativo dos doentes de fígado tem de compreender, portanto, os seguintes alimentos:
1. Frutas, sucos de frutas, legumes e os seus sucos. Cumpre ter em conta, principalmente, as bananas, uvas, cerejas, morangos, cenouras, beterrabas, batatas, abóboras, tomates, rábanos doces, amargos e vermelhos.
2. Cereais e os seus produtos, principalmente arroz e flocos de aveia, assim como o mel.
3. Leite, produtos lácteos (qualquer tipo de coalhada e requeijão), ovos.
4. Azeite extraído a frio, manteiga, margarina vegetal.
5. Infusão de ervas. O regime tem de ser o apropriado para o estado do doente e a fase da enfermidade, isto é, sob prévia prescrição do médico. Deve ser assim, de maneira geral:
1. No estado agudo: infusões, sucos, sopa de sêmola, leite, sopa de leite com arroz ou flocos de aveia, purê de batatas.
2. Depois de uma melhoria e a partir da segunda semana: produtos cereais (em forma de papas frescas de cereal ou depois de breve cocção). Fruta (fresca e cozida), guisados à base de batatas com legumes ou fruta, mel, marmelada.
3. Depois de maior melhoria e a partir da terceira semana: poucos ovos (batidos crus ou passados por água). A preparação deve ser sempre pobre em gorduras.
4. Durante muito tempo, regime completamente vegetariano com leite e requeijão.


Um comentário:

katia disse...

Olá,
Já foi comprovado que o leite,aliás todos os produtos de soja,que não venham a ser fermentados são veneno para a saúde.então,não acredito ,que o leite de soja seja uma boa dica para desintoxicar o figado.